quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tendências tecnológicas de 2010 para você sair na frente

profissionalTI_atualizado
Vez por outra temos dúvidas sobre como direcionar nossos esforços com relação a busca de conhecimento a atualização na área de TI. O problema é que não podemos ficar refletindo muito nesse sentido, pois alguns fatores nos forçam a correr um pouco mais rápido, como você pode imaginar…
Não que seja fácil escolher, afinal, novas tecnologias pipocam por todos os lados todos os dias e como nem tudo que reluz é ouro, faz bem para a carreira (e para o bolso) ficar atento com o que diz o instituto Gartner sobre as dez principais tendências em tecnologia para 2010. Segundo seus pesquisadores poderão causar impactos significativos nas organizações nos próximos 3 anos.
Seguem listadas abaixo, na íntegra:
1- Cloud computing – A consultoria enaltece o fato de, neste modelo, os fornecedores entregarem aos consumidores uma série de serviços e soluções que podem ser explorados sem infraestrutura local, mas lembra que usar recursos de cloud não elimina os custos das soluções de TI, embora os “reorganize e, em alguns casos, os reduza”.
2 – Análises avançadas - Ferramentas e modelos analíticos capazes de maximizar os processos de negócio e a eficácia das decisões por meio da análise de resultados e cenários alternativos antes, durante e depois da implementação e execução dos processos.
3 – Client computing – A virtualização criando novas formas de empacotamento de aplicações e capacidades de client computing, o que resulta na escolha de uma determinada plataforma de hardware de PC e, consequentemente, de sistema operacional, tornando o processo menos crítico.
4 – TI Verde – O uso de documentos eletrônicos e a redução de viagens ao se utilizar teleworking são ressaltados, além da utilização de ferramentas analíticas para que as organizações possam reduzir o consumo de energia no transporte de mercadorias e em outras atividades que envolvam emissões de carbono.
5 – Remodelagem do data center – No passado, planejar princípios para os data centers era simples: descubra o que a empresa tem, estime o crescimento para 15 a 20 anos e, então, faça a construção adequada.
6 – Computação social – Cada vez mais, os trabalhadores não quererão dois ambientes distintos para suportar seu trabalho e para acessar informações externas. Assim, as organizações deverão focar o uso de software e redes sociais, possibilitando a integração com comunidades externas patrocinadas pela própria empresa e públicas.
7 – Segurança (monitoramento de atividades) – Tradicionalmente, o foco da segurança tem sido estabelecer um muro perimetral para manter os outros de fora.
8 – Memória flash – Esta memória está se movendo para um novo nível no plano de storage, como dispositivo semicondutor familiar por seu uso em pendrives e cartões de câmeras digitais.
9 – Virtualização para disponibilidade – A consultoria destaca novos elementos da virtualização, como a migração dinâmica, ou movimento de execução de uma máquina virtual enquanto seu sistema operacional e outros softwares continuam sendo executados como se estivessem no servidor físico original.
10 – Aplicações móveis – Até o final de 2010, 1,2 bilhão de pessoas carregará consigo dispositivos capazes de realizar transações comerciais móveis, proporcionando um ambiente rico para a convergência da mobilidade e da web, projeta o Gartner.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

As competências mais desejadas no gestor de TI

Quanto mais a empresa considera a TI como uma área estratégica, menos valoriza competências técnicas para o CIO. Isso não significa, no entanto, que o gestor da área de tecnologia da informação pode se dar ao luxo de deixar de lado os conhecimentos específicos da sua área.
Assim como os super-heróis das histórias em quadrinho, o CIO precisa ter várias identidades. No momento em que ele está sentado em frente ao board, deve assumir uma postura e um discurso totalmente orientados aos negócios. Já quando encontra-se na mesa de negociação com fornecedores ou conversa sobre o escopo de um determinado projeto com sua equipe, tem de resgatar a bagagem de conhecimentos técnicos.
Essa multiplicidade de visões também se aplica às competências exigidas dos CIOs. Isso porque, além da identidade técnica e de negócios, os profissionais são cobrados por sua capacidade de atender às demandas das diversas áreas da companhia e por gerenciar a equipe de TI e os fornecedores. Além disso, eles precisam encontrar tempo para idealizar produtos e serviços inovadores.
Equilibrar essas diferentes tarefas representa um fator crucial para o sucesso dos gestores de TI. Prova disso é que muitos CIOs foram demitidos ou deixaram a companhia no período de crise por conta da dificuldade em se adequar às novas expectativas das organizações, de acordo com a vice-presidente da consultoria Gartner para América Latina, Ione Coco.
A seguir, seguem as competências essenciais para os CIOs, na visão de especialistas e de profissionais que atuam no setor:

Conhecimento do negócio – Por mais interessantes que as tecnologias pareçam para a equipe de TI, os argumentos técnicos não podem ser utilizados para justificar um projeto para a diretoria e as demais áreas da organização. Assim, os CIOs devem conhecer a fundo o negócio da companhia para entender como as iniciativas da sua área estão alinhadas aos objetivos da organização e quais os resultados práticos esperados.
“Um projeto de TI é um investimento como qualquer outro da empresa e, em muitas ocasiões, pode inclusive concorrer com as demais áreas”, afirma o gerente de sistemas da Basf no Brasil, Ricardo Crepaldi. “Uma reestruturação de parque tecnológico, por exemplo, necessita estar alinhada à necessidade de crescimento da empresa. Não faz mais sentido trocar só por trocar.”, acrescenta o executivo.

Capacidade de comunicação – No dia-a-dia das organizações, boa parte das atividades de TI passa despercebida pelos funcionários da companhia. Na realidade, o CIO e a sua equipe só são lembrados em situações negativas, como quando o sistema cai ou o computador para de funcionar. Com isso, a imagem do trabalho da área de tecnologia da informação fica prejudicada dentro das organizações. E o pior, essa percepção chega até o board da companhia, o que reflete diretamente no humor de investimentos em novos projetos.
O CIO que pretende reverter essa situação precisa estar preparado a estruturar uma melhor comunicação de sua área com todos os stackeholders da organização. Para tanto, precisa investir em ferramentas que o ajudem a divulgar as iniciativas de TI a toda a companhia, bem como criar um canal para que os diversos usuários consigam expressar opiniões sobre produtos e serviços oferecidos pela equipe de tecnologia.

Gestão de pessoas – Os resultados da área de TI também estão diretamente relacionados à capacidade que o CIO tem para recrutar, reter e desenvolver seus colaboradores. Assim, a sócia da consultoria brasileira Career Center – especializada em gestão estratégica e recolocação profissional –, Karin Parodi, aconselha que esses profissionais estejam atentos à gestão de pessoas e não deleguem essa função apenas para a área de recursos humanos.
Essa capacidade de gestão e motivação das equipes é essencial a qualquer profissional em posição de liderança, mas tende a ser ainda mais crítica na TI, uma vez que trata-se de um setor no qual faltam pessoas capacitadas e, portanto, a retenção de talentos é essencial.

Perfil inovador – Quando buscam um profissional para ocupar a posição de CIO, as empresas buscam pessoas com postura voltada à inovação, de acordo com a diretora de TI e telecom da consultoria brasileira de recrutamento de executivos Fesa, Ana Luiza Loureiro Segall.
“Na prática, isso seria, por exemplo, representado por um CIO que, antenado aos lançamentos do mercado no qual atua, percebe uma nova maneira de se relacionar com os clientes e leva essa sugestão à área de marketing”, exemplifica Ana Luiza.

Conhecimento técnico – Um levantamento realizado pela consultoria norte-americana Diamond Management & Technology apontou que um dos pecados que o CIO comete é distanciar-se do conhecimento técnico. De acordo com o estudo, sem essa habilidade, o profissional não consegue saber como o departamento de TI pode contribuir com as demais áreas da organização e não consegue liderar sua própria equipe.

Na mesma linha, uma pesquisa realizada pelo diretor de tecnologia da informação da Halliburton no Brasil, Etienne Vreus, com 111 gestores de TI de empresas brasileiras, aponta que o conhecimento técnico é uma das sete competências essenciais ao CIO atualmente. 

Fonte: cio.uol

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

SCRUM - Uma descrição básica

Scrum é um método ágil para Gerenciamento de Projetos.
A função primária do Scrum é ser utilizado para o gerencimanto de projetos de desenvolvimento de software.
Ele tem sido usado com sucesso para isso, assim como Extreme Programming e outras metodologias de desenvolvimento.
Porém, teoricamente pode ser aplicado em qualquer contexto no qual um grupo de pessoas necessitem trabalhar juntas para atingir um objetivo comum, como iniciar uma escola pequena, projetos de pesquisa científica, ou até mesmo o planejamento de um casamento.

Mesmo que o Scrum tenha sido idealizado para ser usado em gestão de projetos de desenvolvimento de software, ele também pode ser usando para gerenciar equipes de manutenção, ou como uma abordagem para gestão de programas: Scrum de Scrums.

2- Características do SCRUM

• Um backlog vivo de trabalho priorizado a ser feito;

• A entrega de um conjunto fixo de itens do backlog em uma série de iterações curtas ou sprints;

• Uma breve reunião diária ou scrum, onde cada participante fala sobre o progresso conseguido, o trabalho a ser realizado e/ou o que o impede de seguir avançando;

• Uma breve sessão de planejamento, na qual os itens do backlog para uma sprint (iteração) são definidos;

• Uma retrospectiva, na qual todos os membros da equipe reflitem sobre a sprint passada.

3- Algumas Práticas do SCRUM

• Clientes se tornam parte da equipe de desenvolvimento (os clientes devem estar genuinamente interessados na saída);
• Entregas freqüentes e intermediárias de funcionalidades 100% desenvolvidas;
• Planos freqüentes de mitigação de riscos desenvolvidos pela equipe;
• Discussões diárias de status com a equipe;
• A discussão diária na qual cada membro da equipe responde às seguintes perguntas:
o O que fiz desde ontem?
o O que estou planejando fazer até amanhã?
o Existe algo me impedindo de atingir minha meta?

• Transparência no planejamento e desenvolvimento;

• Reuniões freqüentes com os stakeholders (todos os envolvidos no processo) para monitorar o progresso;

• Problemas não são ignorados e ninguém é penalizado por reconhecer ou descrever qualquer problema não visto;

• Locais e horas de trabalho devem ser energizadas, no sentido de que "trabalhar horas extras" não necessariamente significa "produzir mais". 


Fonte: wikipedia.org 

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ubuntu One - Serviço de compartilhamento e sincronização de arquivos

O Ubuntu One é um serviço on-line de armazenamento e sincronização de arquivos criado pela Canonical. Para rodá-lo, o usuário precisa ter o Ubuntu em sua máquina (9.04 ou versões futuras), mas é possível acessar (de maneira limitada) o conteúdo armazenado através de qualquer navegador, independente de sistema operacional.

O Ubuntu oferece, pelo menos inicialmente, dois planos: um gratuito com 2 GB para armazenamento de arquivos, e outro com 50 GB, mas que custa 10 dólares por mês. No momento, para ter acesso ao serviço, é necessário solicitar um convite nesta página, que também avisa que o usuário terá que criar uma conta no Launchpad, caso ainda não tenha uma.

Uma vez que o usuário tenha recebido e confirmado o seu convite, deverá instalar o cliente do Ubuntu One em sua página. A instalação é fácil, pois requer apenas alguns cliques e é descrita com detalhes no site do Ubuntu. Com o programa já instalado, o conteúdo do usuário no Ubuntu One fica disponível como se fosse um diretório local, isto é, armazenada em seu próprio computador.

Por padrão, é criado o diretório Ubuntu One. Todo o conteúdo armazenado ali é automaticamente armazenado no diretório virtual da Canonical. O mesmo processo de instalação pode ser feito em outra máquina, usando a mesma conta, assim todo o conteúdo desse diretório firacá compartilhado e sincronizado para os dois ou mais micros. É show de bola!

Existem outras opções para o mesmo serviço: DropBox, Live Mesh , e Sky Drive. Todos são bons. Particularmente gostei bastante do DropBox, que oferece também 2GB de armazenamento. o SkyDrive é o mais generoso, oferecendo 25GB de armazenamento!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ERP: como as empresas erram ao analisar custos

Nos últimos tempos, muito das discussões em torno dos custos atrelados às soluções de ERP (sistema de gestão empresarial) tem envolvido os valores fixos pagos aos fornecedores para manutenção e suporte de software. Como consequência, os fabricantes têm sido pressionados a justificar e a reduzir as cifras cobradas das corporações.

Um recente levantamento do instituto de pesquisas AMR Research mostra, no entanto, que as empresas erram quando analisam apenas os custos de manutenção e de suporte ao ERP. O estudo aponta que boa parte do gastos das organizações com sistemas de gestão estão ligados à operação.

O vice-presidente da AMR, Bill Swanton, alerta que os salários dos funcionários e a amortização e depreciação dos sistemas são os dois itens que mais pesam nos orçamentos de ERP. O especialista aponta ainda que os custos fixos para aplicações e manutenção da base de dados são duas outras questões que pesam nos gastos relacionados aos sistemas de gestão.

“Algumas centenas – e, em alguns casos, milhares – de dólares são gastos ao ano com ERP por usuários e descobrimos mais variações [nesses valores] do que o esperado”, aponta Swanton no relatório sobre o estudo. Ainda de acordo com ele, boa parte desses custos são para pagar customizações que ainda não foram feitas ou que têm sido subutilizadas.


Fonte: cio.uol

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

VMWare abre aplicação cliente do View sob a LGPL

A VMware publicou o cliente do View sob a licença open source LGPL 2.1. O VMware View é um ambiente de virtualização focado em servir diversos clientes remotos, hospedando os sistemas em uso num data center ou servidor centralizado. Com isso os clientes se conectam através da rede ou da internet. Não é uma solução totalmente nova ou exclusiva, é a versão da VMware.
O que foi liberado como open source é a aplicação cliente, que acessa o servidor através de PCs ou outros dispositivos. O VMware View Open Client permite se conectar a partir do Linux a um sistema virtualizado com Windows no View.
A abertura é uma tentativa de atrair o interesse de diversas empresas, visto que cada vez mais sistemas operacionais trazem soluções nativas de virtualização, especialmente o comercial Hyper-V da Microsoft, além da concorrência com soluções open source.

Leia mais em:


Página do cliente aberto:

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Rankign TIOBE de linguagens de programação

O ranking da TIOBE é atualizado mensalmente e mede a popularidade das linguagens de programação, utilizando como base os mecanismos de busca mais utilizados (Google, Msn, Yahoo) além do Youtube. Este ranking é bastante utilizado, para demonstrar o crescimento ou não de determinada linguagem.

Position
Oct 2009

Position
Oct 2008

Language
Ratings
Oct 2009

Delta
Oct 2008

Status
1
1
Java
18.718%
-2.23%
  A
2
2
C
16.891%
+1.33%
  A
3
5
PHP
10.390%
+1.78%
  A
4
3
C++
9.911%
-1.04%
  A
5
4
(Visual) Basic
8.729%
-1.08%
  A
6
8
C#
4.433%
+0.67%
  A
7
6
Python
3.914%
-0.65%
  A
8
7
Perl
3.776%
-0.64%
  A
9
11
JavaScript
3.033%
+0.36%
  A
10
10
Ruby
2.458%
-0.40%
  A
11
9
Delphi
2.140%
-1.15%
  A
12
13
PL/SQL
1.020%
0.00%
  A
13
49
Objective-C
0.902%
+0.82%
  A–
14
14
SAS
0.805%
+0.21%
  A
15
16
Pascal
0.669%
+0.15%
  A-
16
20
ABAP
0.661%
+0.22%
  A-
17
19
Lisp/Scheme
0.605%
+0.12%
  B
18
22
MATLAB
0.577%
+0.17%
  B
19
12
D
0.570%
-0.76%
  B
20
15
Lua
0.527%
-0.02%
  B

Fonte: Tiobe, ADSystems