quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Quais os motivos para mudar de emprego?

Veja abaixo o resultado da última pesquisa neste blog. A enquete estava disponível até a publicação deste artigo. Bastante gente participou (precisamente, 2.950 votos), e gostaria de agradecer a todos. Estes são os totais organizados por opção escolhida (somente uma opção por votação):

maiores chances de ascenção profissional
1084
um salário maior
1209
opção de trabalhar mais próximo da família
149
Trabalhar fora do país/ outro estado
221
Uma jornada de trabalho menor
162
Não mudaria agora por nenhum desses motivos
125

Veja pelo gráfico para ter uma idéia melhor da distribuição dos dados (a ordem da legenda é decrescente):
Grafico_pesquisa

Podemos verificar que crescimento profissional na carreira ainda é prioridade, mas com pouca vantagem quando o assunto é aumento salarial. Talvez seja uma indicação de que boa parte de quem participou da enquete já tenha um certo nível de maturidade na carreira profissional, onde o dinheiro acaba pesando um pouco mais.
Claro que essa pesquisa não tem nenhum teor científico e apenas representa o sentimento da uma parte dos nossos visitantes aqui no blog, mas dá para ver que existe bastante coerência nos dados apresentados.

Fonte: carreiradeti

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Clientes inativos - A culpa é dos meus representantes comerciais?

Faz parte da cultura de muitas empresas, dividir regiões de atuação e delegar aos seus representantes comerciais a responsabilidade sobre os resultados obtidos em cada uma delas.

Quando a empresa procede dessa forma, está transferindo para um único homem, a responsabilidade que deveria ser assumida por uma inteligência comercial, causando uma "miopia mercadológica", pois a mesma passa a enxergar o mercado pelos olhos de seus representantes.

Devemos entender, que o interesse prioritário do representante é o de atender bem aos seus clientes, fruto de anos de trabalho junto ao mercado, e que a empresa posiciona-se neste contexto, como uma fornecedora de produtos para esses clientes.

Dentro dessa linha de raciocínio é fácil compreender, que o representante tem como foco em seu próprio negócio o cliente, e não o fornecedor dos produtos e serviços. Para esse cliente ele escolherá os melhores fornecedores e dentre eles elegerá os mais rentáveis.

Além disso, o representante seleciona os clientes que lhe convém trabalhar utilizando-se de dois critérios básicos: clientes cujo volume de compra é mais representativo, e clientes geograficamente próximos, buscando uma melhor rentabilidade para o seu próprio negócio.

É nesse ponto que nos perguntamos: Como um representante comercial pode ser fiel à nossa empresa se existe incompatibilidade entre o que esperamos que ele faça e o que é mais rentável para ele fazer?

A empresa percebe, diante desse quadro, os seguintes sintomas:

1 - Um número elevado de clientes inativos.
2 - Um número tímido de conquista de novos clientes.
3 - Um número reduzido de clientes que são fidelizados.
4 - Um número elevado de clientes de menor porte que não são visitados.
5 - Várias regiões do território que não são cobertas.
6 - Inúmeras justificativas de não se conseguir melhores resultados de vendas em função de preços e da atuação da concorrência.

A "miopia mercadológica" se instala, quando o empresário trabalha apenas com as informações que lhe são transmitidas pelos representantes, e passa a acreditar que simplesmente o mercado não reage.

Quando isso ocorre, costumamos dizer, que o processo de terceirização da área comercial está completado. Foi delegada ao representante comercial a responsabilidade sobre as vendas da empresa.


Como é possível reverter esse quadro e obter melhores resultados de vendas?

É necessário em primeiro lugar, entender que o trabalho do representante comercial é importantíssimo para a empresa, no entanto, ele deve estar integrado a uma estratégia comercial capaz de cobrir todo o mercado a ser trabalhado.

Quando atribuímos ao mesmo a "culpa" por seu baixo rendimento, estamos com nossa visão focada no representante comercial, e não nos clientes, que deveria ser o verdadeiro foco.

Mudar o foco de nossa visão, de "representante comercial" para "clientes consumidores" , significa entender que a responsabilidade sob o resultado das vendas é da empresa e não dos representantes, e que as ações junto ao mercado deverão ser planejadas, desencadeadas e gerenciadas por ela.

É um processo que envolve uma transformação cultural, e que se inicia necessariamente por seus dirigentes, avançando em todos os níveis hierárquicos da empresa.

Os primeiros passos a serem dados nesse sentido são:
1 - Identificar, a partir do histórico de vendas dos últimos anos, os clientes ativos, inativos e os que apresentem tendência à inatividade.
2 - Elaborar uma pesquisa de campo junto a esses clientes, para identificar e tabular os fatores críticos que os levaram à inatividade.
3 - Mapear regionalmente os clientes ainda não conhecidos pela empresa.
4 - Criar uma base de dados geograficamente distribuída, contendo todo o universo de clientes a serem trabalhados.

Com essa base de dados em mãos, e conhecendo-se todo o mercado a ser trabalhado, seguem-se os seguintes passos:
1 - Criação de uma política comercial regional em função das informações obtidas na pesquisa, de forma a atender as expectativas de cada região. Isso é fundamental, uma vez que a empresa irá se deparar, em cada região, com hábitos e costumes diferenciados de seus clientes, e políticas de comercialização diversas por parte de seus concorrentes.
2 - Abertura de canais diretos de comunicação e de comercialização com os seus clientes.
3 - Implantação de ferramentas de apoio à prospecção e de gerenciamento de resultados por áreas.


Essas são algumas das ações que implantadas de forma integrada, trarão à empresa melhores resultados de vendas, e a aproximarão de seus clientes, minimizando os efeitos da dependência existente para com seus representantes comerciais.

Fonte: http://www.gerenciadordevendas.com.br/empresa/servicos/artigos/clientes_inativos_a_culpa_e_dos_meus_representantes_comerciais.htm

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

8 perfis profissionais da área de TI

Confira uma visão divertida dos profissionais que devem sentar ao seu lado e que compõem o departamento de tecnologia da sua empresa.

O mercado de trabalho geralmente tem três tipos de personalidades: Tipo A, Tipo B e Tipo TI (Tecnologia da Informação). Este bem afastado do resto. O Computerworld americano identificou oito tipos clássicos de personalidades que são encontrados na maioria dos departamentos TI.

Muitas deles – quase todas – estão em algum cubículo próximo ao seu local de trabalho neste momento. Considere isso como um guia para a "fauna e a flora" da sua vida de trabalho.

1. O terno vazio
Cargos: Gerente do departamento, analista de negócios
Perfil: Contratado para ser uma ligação entre a gestão de alto nível e os técnicos. Atua como um intermediário durante as visitas de clientes. Decorou a maioria das siglas importantes e domina a arte de assentir conscientemente em reuniões e, em seguida, navegar pela Wikipedia para descobrir sobre o que se estava falando. Em alguns casos, pode ter um diploma ou certificado de alguma instituição online duvidosa.

Hobbies: Controlar os novatos
Último livro lido: “O Manifesto ClueTrain”
Maior realização: Perder propositalmente jogos de golfe para os executivos de nível C
Traços marcantes: Imitações baratas de roupas
Ídolo: Michael Dell
É parecido com: Michael Scott (Steve Carrel) da série de TV “The Office”

2. O assustador administrador de sistemas
Cargos: Administrador de rede, administrador de bancos de dados.
Perfil: A companhia não funciona sem ele – e ele sabe disso. Felizmente, esse profissional gosta mais de lidar com máquinas do que com pessoas, então você pode ficar tranquilo e confiante, porque ele gasta mais tempo do que o necessário para manter os sistemas ativos.

Hobbies: Ganhar certificados, escrever subrotinas de segurança para redes em código binário para proteger dados do setor
Último livro lido: “O Livro Completo de Truques Sujos” (Get Even: The Complete Book of Dirty Tricks)
Maior realização: Manteve toda a rede refém ao se recusar a fornecer as senhas para o "Terno Vazio"
Traços marcantes: Algemas e um macacão laranja
Ídolo: Terry Childs (ex-administrador de redes nos EUA que ganhou notoriedade ao bloquear o acesso a uma rede em São Francisco, EUA)
É parecido com: Terry Childs

3. A barricada humana
Cargos: Desenvolvedor de software, arquiteto empresarial, administrador de sistemas.
Perfil: Independente do projeto ou tarefa apresentados, a "barricada humana" sempre responde da mesma forma: não é possível. A resposta é seguida por uma lista dolorosamente detalhada de todas as razões pelas quais o projeto custará muito, terá baixo rendimento ou não poderá ser integrado no tempo necessário. E, é claro, foi uma má ideia desde o começo.

Hobbies: Reclamar
Último livro lido: “Odeio Esse Lugar: O Guia da Vida para o Pessimista” (I Hate This Place: The Pessimist’s Guide to Life).
Maior realização: Não ter realizado nada desde 1979
Traços marcantes: Camisa knit com gola, calça cáqui e ainda carrega uma régua de cálculo
Ídolo: O personagem Eeyore, o burrinho do desenho animado o "Ursinho Pooh"
Mais se parece com: O androide paranóico Marvin, de “The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy”

4. O zangão irritado do suporte
Cargo: Técnico de suporte
Perfil: Contratado para andar de mesa em mesa consertando computadores de pessoas que parecem não valer o seu tempo. Fará o que você pedir e nada a mais. Sabe mais do que você em relação a computadores – algo que ele consegue provar em todas as conversas – mas não está interessado em compartilhar informações úteis.

Hobbies: Armas, tiroteios, atos de violência aleatórios
Último livro lido: “Qual a Cor do Seu Paraquedas?” (What Color is Your Parachute?)
Maior realização: Morte tripla jogando Halo
Traços marcantes: Carranca permanente e tênis Nike de 1982
Ídolo: William “D-fens” Foster (Michael Douglas) em “Um Dia de Fúria”
Mais se parece com: Milton Waddams (Stephen Root) em “Office Space”

5. O Supernerd
Cargos: Engenheiro de softwares, programador sênior.
Perfil: Inteligente, lógico e anti-social, ou, em outras palavras, o que a maioria das pessoas pensa de um profissional de TI. O Supernerd pode ser classificado como introvertido, com pensamento intuitivo e julgador de caráter. Se ele precisar se comunicar com seres de inteligência inferior (exemplo: você), prefere fazer isso por e-mail.

Hobbies: O que são essas coisas chamadas hobbies?
Último livro lido: “Código: A Linguagem Oculta de Hardware e Software de Computadores” (Code: The Hidden Language of Computer Hardware and Software)
Maior realização: Reescrever completamente e analisar cada linha do código de um sistema sem ninguém ter percebido
Traços marcantes: Algumas vezes confunde a vida real com Second Life ou digita no ar sem perceber
Ídolo: Mr. Spock
Mais se parece com: Dr. Sheldon Cooper (Jim Parsons), da série de TV “The Big Bang Theory”

6. O fã de sistemas operacionais
Cargos: Help desk, técnico de suporte, programador.
Perfil: Há apenas um caminho verdadeiro – e, mais importante, apenas um sistema operacional verdadeiro – para essa pessoa. Todos aqueles que não acreditam nisso são tolos, cujas necessidades tecnológicas serão ignoradas. Apesar de, na maioria dos casos, associados aos produtos da Apple, algumas vezes também gostam das plataformas Windows ou até mesmo Linux. Todas as conversas terminam com justificativas sobre as razões pelas quais o sistema operacional dele é melhor, apesar da companhia não utilizá-lo.

Hobbies: Retrucar comentários de artigos online que criticam o sistema operacional de sua escolha
Último livro lido: Nenhum; apenas lê blogs sobre o seu sistema operacional favorito
Maior realização: Crackear o iPhone, manter-se aliado ao Windows Vista, controlar todas as editorias da Ubuntu wiki
Traços marcantes: Botões de orelha branca, camiseta original estilo Microsoft Bob, um pinguim empanado
Ídolos: Steve Wozniak, Bill Gantes, Linus Torvalds
Mais se parece com: Steve Ballmer

7. O promessinha
Cargos: Outbound de vendas, desenvolvedor de negócios
Perfil: Não há nada que essa pessoa não diga para fechar um negócio. Você quer recursos que o produto original não tem? Fechado. Se precisa de algo em seis meses, o "promessinha" conseguirá em três. É claro, ele não tem que entregar nada – esse é um trabalho para os desenvolvedores. Atrasos, gastos excessivos e recursos extras serão a dor de cabeça de outra pessoa.

Hobbies: golfe, Michelob Ultra
Último livro lido: “A Arte da Guerra” (Sun Tzu)
Maior realização: Fechar um negócio de software corporativo de milhões de dólares usando uma versão de demonstração baixada da internet
Traços marcantes: Sorriso de vendedor de carros usados.
Ídolo: Blake (Alec Baldwin) em “O Sucesso a Qualquer Preço”
Mais se parece com: Jack Donaghy (Alec Baldwin) em “30 Rock”

8: O vulto
Cargos: Desconhecidos
Perfil: Não é problema meu, não é meu trabalho, não é culpa minha – esse é o slogan do Vulto que, de alguma forma, consegue ocupar espaço no departamento de TI (e receber um pagamento) sem preenchê-lo. Ninguém sabe ao certo o que o Vulto faz, sempre porque ele ou ela se tornou um expert em não fazer quase nada. Com o tempo, o Vulto pode receber responsabilidades de gestões, para depois evoluir para a "barricada humana".

Hobbies: Vender hardware não usado pela empresa no eBay durante o almoço
Último livro lido: “Ninjutsu: A Arte da Invisibilidade” (Ninjutsu: The Art of Invisibility)
Maior realização: Tirar um mês de férias sem que o chefe percebesse
Traços marcantes: Nenhum
Ídolo: Sargento Schultz (John Banner) em “Hogan’s Heroes”
Mais se parece com: Uma célula não identificada na folha de pagamento

Fonte: idgnow.uol