terça-feira, 31 de agosto de 2010

Empresas estimulam profissionais de TI a ampliarem conhecimentos

As corporações reconhecidas pelo desenvolvimento de excelentes planos de carreira para seus profissionais – como o caso de Johnson & Johnson e Xerox – têm buscado um novo perfil para os funcionários de TI. Essas organizações dão prioridade para pessoas com perfil colaborativo e que estejam dispostas a trabalhar em diferentes áreas da empresa e não apenas no departamento de tecnologia.
"Acredito que contratar funcionários para um trabalho único e exclusivo é uma ideia do passado", afirma CIO da Johnson & Johnson, LaVerne Council. Em vez disso, ele e outros gestores de TI têm focado no desenvolvimento de programas de job rotation (rotação de trabalhos), com o intuito de oferecer a experiência em diferentes setores da organização. "Nós temos um processo de gestão de talentos, no qual ajudamos nossos funcionários a direcionar a carreira em diferentes funções, de negócios até tecnologia", explica o CIO da fornecedores de produtos industriais WW Grainger, Tim Ferrarell.
Até o momento, essa estratégia parece estar funcionando. Ferrarel, por exemplo, começou na Grainger em gerenciamento de propaganda e produtos, mudou-se para marketing e estratégia e, há sete anos, atua no departamento de tecnologia. O mesmo aconteceu com Jim Ryan, atual CEO da Grainger, que anteriormente exerceu a função de CIO.
Na Xerox, a tendência é similar. O executivo que comandou a transformação da companhia – de uma fornecedora de hardware para uma prestadora de serviços – é ex-gerente do portfólio de aplicações. "O muro anteriormente impenetrável entre o departamento de TI e de negócios tornou-se permeável", brinca o CIO da fabricante, John McDermott.
Na indústria alimentícia General Mills, a estratégia de carreira gira em torno de contratar os melhores e mais brilhantes profissionais e, em seguida, mantê-los engajados para trabalhar o resto de suas carreiras com a empresa, que faturou 14,8 bilhões de dólares em 2009.
O tempo médio de permanência na General Mills é de cerca de 13 anos para os profissionais de TI em geral e de 16 anos para um gerente de TI. A rotatividade é inferior à média da indústria, que é de 5%. Igualmente notável é que mais de 15% dos funcionários de tecnologia da empresa têm MBA.
"Estamos procurando maneiras de atrair pessoas talentosas e que queiram ficar bastante tempo na empresa. Quando vamos contratar alguém, realmente queremos que ela pertença à nossa organização", diz Chris Perretta, CIO da State Street.
 Fonte:  Computerworld

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Como explicar ao filho como nascemos...

Como contar aos filhos dessa nova geração a mais antiga das questões: “de onde vem os bebês?”

- Pai, como é que eu nasci?
- Muito bem, tínhamos de ter essa conversa um dia…
- O que aconteceu foi o seguinte: eu e sua mãe nos conhecemos e nos encontramos num chat desses da web, para conversar…
- O papai marcou uma Interface com a mamãe num Cybercafé e acabamos Plugados no banheiro dele.
- A seguir, a mamãe fez uns Downloads no Joystick do papai e, quando estava tudo pronto para a Transferência de Arquivo, descobrimos que não havia qualquer tipo de Firewall conosco.
- Como era tarde demais para dar o Esc, papai acabou fazendo o Upload de qualquer jeito com a mamãe e, nove meses depois… apareceu você…….. o Vírus…

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

SWAT - Gerenciamento web para o Samba

O Swat é uma ferramenta web para configuração e gerenciamento do Samba. Pra que ficar alterando o Samba via linha de comando se podemos fazê-lo diretamente através de uma interface web...


Instalação pelo apt-get:
apt-get install swat

Depois acrescente a linha no /etc/inet.d:

swat            stream  tcp     nowait.400      root    /usr/sbin/tcpd  /usr/sbin/swat
Reinicie o inetd:
/etc/init.d/inetd restart 

E pronto.. para acesar o swat acessa pela porta 901:
http://localhost:901
Ao acessar, será solicitado um login/senha de um usuário válido do Linux.

Quando o Linux não levanta a interface de rede

Certa vez tive um problema quando tentei instalar uma terceira placa de rede e não deu certo. Até então havia utilizado no máximo duas placas de rede, mapeadas em eth0 e eth1 e nunca uma terceira placa. Com duas o Linux mapeou certinho, podendo levantá-las ou baixá-las com ifconfig, mas com 3 placas, apesar de conhecer a terceira, não foi possível utilizar sua interface (eth2, eth3, …) com ifconfig.
Através do comando
lspci, observei que as três placas foram reconhecidas normalmente, sendo 2 onboard (placa ASUS) e uma offboard (3COM), como mostra a saída do comando abaixo:

$ lspci | grep Ethernet

02:00.0 Ethernet controller: Marvell Technology Group Ltd. 88E8056 PCI-E Gigabit Ethernet Controller (rev 12)
05:00.0 Ethernet controller: 3Com Corporation 3c905B 100BaseTX [Cyclone] (rev 30)
05:02.0 Ethernet controller: Marvell Technology Group Ltd. 88E8001 Gigabit Ethernet Controller (rev 14)
Pesquisando na internet, descobri que as informações persistentes sobre rede (as placas) são guardadas no arquivo /etc/udev/rules.d/70-persistent-net.rules. Talvez mude em uma versão posterior ou em outra distribuição, mas é fácil descobrir qual o arquivo:

$ cd /etc/udev/rules.d
$ ls *net.rules*

O comando mostra o arquivo utilizado.
Nesse arquivo estão mapeadas todas as placas de rede reconhecidas pelo Linux, inclusive firewire. Conteúdo do arquivo:

$ cat 0-persistent-net.rules
# PCI device 0x11ab:0x4364 (sky2)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:04:72", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth0"

# PCI device 0x11ab:0x4320 (skge)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:03:dc", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"

# Firewire device  (nodemgr)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:1e:8c:00:01:e1:cc:91", ATTR{type}=="24", KERNEL=="eth*", NAME="eth2"

# PCI device 0x10b7:0x9055 (3c59x)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:50:04:22:62:16", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"
No arquivo acima estão, em ordem:


1 –> a primeira placa de rede onboard, mapeado como eth0;

2 –> a segunda placa de rede onboard, mapeado como eth1;

3 –> uma placa firewire onboard, mapeado como eth2;

4 –> a terceira placa de rede offboard, mapeado como eth1.



Esse arquivo é atualizado automaticamente pelo Linux quando uma nova placa de rede é inserida no micro. O erro que ocorreu foi que a partir da terceira, ele sempre atribui a interface eth1!!
Para corrigir isso, basta atribuir manualmente a interface correta, que nesse caso eu coloquei
eth3:
# PCI device 0x11ab:0x4364 (sky2)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:04:72", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth0"

# PCI device 0x11ab:0x4320 (skge)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:03:dc", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"

# Firewire device  (nodemgr)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:1e:8c:00:01:e1:cc:91", ATTR{type}=="24", KERNEL=="eth*", NAME="eth2"

# PCI device 0x10b7:0x9055 (3c59x)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:50:04:22:62:16", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth3"
Isso também pode ser utilizado para trocar a interface de rede entre as placas, mudando de eth0 para eth1, ou vice-versa, entre as placas de rede instaladas.
Foi preciso reiniciar a máquina para que as alterações tenham efeito.